Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Palavras são armas

“a luta de classes é a mãe de todas as lutas”

Palavras são armas

“a luta de classes é a mãe de todas as lutas”

Boas-Festas de punho erguido

04 06 EUA Detroit..jpg

«Não há nada isento das revoluções, e alterações do mundo; tudo nele se muda, porque tudo se move; por isso a firmeza é violenta, ao mesmo tempo que a inconstância é natural.»

Matias Aires

 

O mundo está uma arrastadeira, um caneco onde me recuso a viver de braços caídos. Prometo-te amigo, cidadão, camarada que lutarei até ao fim pela reconquista da dignidade usurpada, pela justiça onde o ser humano seja o sujeito das nossas preocupações, o objeto e o objetivo das nossas vidas, para que um dia possamos desejar as boas-festas sem o terror da incerteza a esmagar os nossos sonhos. Cid Simões

 *

O medo aí está: frio e amorfo como a angústia. O que poderia ser um excelente pretexto para manifestarmos os nossos profundos sentimentos, e solidariedade atuante, não vai além da ladainha habitual, despersonalizada, frouxa, sem alma. Boas-festinhas nha-nha-nhá, com o mesmo jerico e as receitas requentadas do costume, servidas em inglês, francês, espanhol, alemão, pois claro, cirílico, árabe e japonês que, pela grafia, se depreende.

Este ano o meu bilhete de boas-festas será ilustrado com um bispote. O vaso em questão, bacio, doutor ou penico, deixo o vocábulo ao vosso gosto, é o símbolo mais eloquente da civilização e do momento histórico que estamos vivendo.

Provocação, insensibilidade, mau gosto?

Provocação seria enviar-vos as boas-festas sem esboçar um gesto de revolta face aos crimes que, neste preciso momento, estão a ser cometidos ou cooperar na farsa dos que, para alijar a conscienciazinha, deixam à saída do supermercado uns baguitos de arroz, um pacote de bolacha-maria e a alma aliviada.

Insensibilidade seria também não corar de vergonha ao assistir a peditórios para “dar de comer a quem tem fome”. Fome, artimanha do destino, espécie de flagelo incontrolável, catástrofe natural ou crime contra o qual se esgrima com pipocas, coca-cola e uns torrões de açúcar, sem que, por cobardia intelectual, física, social ou pela cómoda inércia que usa óculos fumados não coloca a questão essencial: Porquê a fome?

Mau gosto era ignorar ou banalizar a clássica questão de Garrett: “quantos pobres são necessários para fazer um rico?” Quando é sabido que um só homem, pode possuir uma fortuna superior a mais de uma dezena de países do dito terceiro mundo, países onde morrem à fome milhões e milhões de crianças e, face a este genocídio, friamente organizado, à porta dos supermercados, deixar-lhes uns brinquedos, saquinhos de rebuçados e algum dó, por ser mais cómodo do que gritar: assassinos! ou ir para a rua alertar para o crime e dizer onde se encontram os seus algozes!

Com o óbolo pio, um pacotito de bolacha-maria, por exemplo, seguem confortadas as boas almas a tempo de não perder o fio às telenovelas que limitam as preocupações, o raciocínio e a inteligência, no casulo morno do doce lar. Se a fome algum dia também lhes bater à porta… logo se verá!

Tão-pouco se apercebem que o óbolo oprime, despersonaliza e ofende quem o recebe, deixando no “benfeitor” o rasto bolorento de gestos a esconder.

Provocação ainda seria desejar boas-festas, a seco, aos desempregados cujo pão não lhes chega à mesa e o acesso a medicamentos, transportes e outros bens essenciais lhes estão vedados, os compromissos fixos aumentam e o trabalho precário continua.

punhoo.JPG

A realidade impõe a mudança pela qual lutamos: uma sociedade SOCIALISTA!

A Pedra - João Pedro Mésseder

PALESTINAA.JPG

A Pedra

 

A mão -

que é flor do espírito.

 

Quem,

cercado em terra própria,

 

não deixará na mão

florir a pedra?

 

João Pedro Mésseder

In, “A quem pertence a linha do horizonte?” 2017, pág. 32

«A quem pertence a linha do horizonte é a pergunta de um povo inteiro na luta diária pela sua sobrevivência. Um povo digno que da «rima impossível do presente faz a rima possível e urgente». Um povo resistente que prossegue corajosamente erguendo a sua bandeira palestina.»

 

A vacina e a bala

saúdolar.JPG

(ler aqui» Argentina). O médico de saúde pública Jorge Rachid foi ameaçado por denunciar as condições "inaceitáveis" impostas pela Pfizer para fornecer a sua vacina ao Governo argentino.

O médico de saúde pública, assessor do Ministério da Saúde de Buenos Aires e representante da OMS foi ameaçado por telefone por denunciar a "situação" do PFIZER imposta à República Argentina, exigindo que o governo argentino fornecesse garantias com bens impenhoráveis tais como glaciares e licenças de pesca.

-Ligaram-me várias vezes pelo meu telemóvel privado para me ameaçar por ter revelado as condições em que queriam assinar os acordos com a Argentina para a vacina", disse Jorge Rachid à NAC&POP.

-Obviamente, toca-se o rabo do leão e ele ruge.

O cirurgião e sanitarista de Buenos Aires e assessor do governo disse que a Pfizer pediu como garantia "uma nova lei com bens impenhoráveis que incluía glaciares" declarou ao jornal Clarín.

Quem tem medo do Ano Novo?

2021 a.JPG

Declaro-vos solenemente que não temo o Novo Ano, franqueio-lhe a entrada com o sorriso que ofereço aos que me batem à porta, mas estou atento, muito atento aos crápulas que sobem comigo este degrau do tempo. Os que se fazem passar por democratas até dizer Chega ou aqueles que enchem a burra com chorudos negócios à custa das nossas doenças e também àqueles que nos pretendem manter temerosos para melhor nos dominar. O lixo que nos acompanha para o Novo Ano é que me faz estar receoso, mas não medroso.

Abrir a porta munido de uma potente arma ideológica para atravessar mais um ano combatendo, é o que devem fazer todos os que vendem a sua força de trabalho.

O SOCIALISMO

Um livro ao domingo - "Hereges"

Hereges.JPG

SINOPSE

Em 1939, o S.S. Saint Louis, onde viajavam novecentos judeus fugidos da Alemanha, passou vários dias ancorado no porto de Havana à espera de autorização para desembarcar. Um rapaz, Daniel Kaminsky, e o tio aguardam no cais a saída dos familiares, confiantes de que estes tentariam os oficiais havaneses com o tesouro que traziam escondido: uma pequena tela de Rembrandt, na posse dos Kaminsky desde o século XVII. Mas o plano fracassou e o transatlântico regressou à Europa, levando consigo qualquer esperança de reencontro e condenando muitos dos seus passageiros.

Volvidos largos anos, em 2007, quando essa tela vai a leilão em Londres, o filho de Daniel, Elías, viaja dos Estados Unidos a Havana para descobrir o que aconteceu com o quadro e com a sua família. Só um homem como o investigador Mario Conde o poderá ajudar. Elías descobre então que o pai vivia atormentado por um crime, e que esse quadro, uma imagem de Cristo, teve como modelo outro judeu, que quis trabalhar no atelier de Rembrandt e aprender a pintar com o mestre.

Hereges é um romance absorvente sobre uma saga judaica que chega até aos nossos dias e que vem confirmar o autor como um dos narradores mais ambiciosos e internacionais da língua espanhola.

Recado aos super revolucionários apressados

LENINE1.JPG

Esquerdismo: Doença Infantil do Comunismo

Vladimir Ilitch Lénine

1920

Capitulo 8

VIII - Nenhum compromisso?

" ... Repelir do modo mais categórico todo compromisso com os demais partidos... toda política de manobra e conciliação", dizem os esquerdistas da Alemanha no folheto de Frankfurt. 

É surpreendente que, com semelhantes ideias, esses esquerdistas não condenem categoricamente o Bolchevismo! Não é possível que os esquerdistas alemães ignorem que toda a história do bolchevismo, antes e depois da Revolução de Outubro, está cheia de casos de manobra, de acordos e compromissos com outros partidos, inclusive os partidos burgueses! 

Fazer a guerra para derrotar a burguesia internacional, uma guerra cem vezes mais difícil, prolongada e complexa que a mais encarniçada das guerras comuns entre Estados, e renunciar de antemão a qualquer manobra, a explorar os antagonismos de interesses (mesmo que sejam apenas temporários) que dividem nossos inimigos, renunciar a acordos e compromissos com possíveis aliados (ainda que provisórios, inconsistentes, vacilantes, condicionais), não é, por acaso, qualquer coisa de extremamente ridículo? Isso não será parecido com o caso de um homem que na difícil subida de uma montanha, onde ninguém jamais tivesse posto os pés, renunciasse de antemão a fazer ziguezagues, retroceder algumas vezes no caminho já percorrido, abandonar a direção escolhida no início para experimentar outras direções? E pensar que pessoas tão pouco conscientes, tão inexperientes (menos mal se a causa disso é a juventude de tais pessoas, juventude cujas características autorizam que se digam semelhantes tolices durante certo tempo) puderam ser apoiadas direta ou indiretamente, franca ou veladamente, total ou parcialmente, pouco importa, por alguns membros do Partido Comunista Holandês!! 

Depois da primeira revolução socialista do proletariado, depois da derrubada da burguesia num pais, o proletariado desse país continua sendo durante muito tempo mais débil que a burguesia, em virtude, simplesmente, das imensas relações internacionais que ela tem e graças à restauração, ao renascimento espontâneo e contínuo do capitalismo e da burguesia através dos pequenos produtores de mercadorias do país em que ela foi derrubada. Só se pode vencer um inimigo mais forte retesando e utilizando todas as forças e aproveitando obrigatoriamente com o maior cuidado, minúcia, prudência e habilidade a menor "brecha" entre os inimigos, toda contradição de interesses entre a burguesia dos diferentes países, entre os diferentes grupos ou categorias da burguesia dentro de cada país; também é necessário aproveitar as menores possibilidades de conseguir um aliado de massas, mesmo que temporário, vacilante, instável, pouco seguro, condicional. Quem não compreende isto, não compreende nenhuma palavra de marxismo nem de socialismo científico, contemporâneo, em geral. Quem não demonstrou na prática, durante um período bem considerável e em situações políticas bastante variadas, sua habilidade em aplicar esta verdade à vida, ainda não aprendeu a ajudar a classe revolucionária em sua luta para libertar toda a humanidade trabalhadora dos exploradores. E isso aplica-se tanto ao período anterior à conquista do Poder político pelo proletariado como ao posterior.

 

Ronaldo: “uma jogada limpa”

crr7.JPG

“Sim! para os médicos cubanos”.: CR7

Um grupo de médicos enviados pelo governo cubano à região da Lombardia, na Itália, para tratar pacientes com coronavírus recebeu um presente de Cristiano Ronaldo que doou dezenas de camisolas autografadas como forma de agradecimento pelo trabalho dos profissionais cubanos.

Cada profissional de saúde cubano ganhou uma camisola do clube original com o número 7 de Cristiano Ronaldo e outros itens assinados pelo português. No autógrafo do craque, o habitual grito de celebração do jogador ganhou nova conotação: “Sim! para os médicos cubanos”.

Um livro ao domingo - “AQUELA NOITE DE NATAL” - José Casanova

aquela noite de natal.jpg

“AQUELA NOITE DE NATAL”

 

“porque los que son guerreros

verdaderos

no descansan descansando.”

[Tragicomédia de Amadis]

Gil Vicente

 

Nos livros de José Casanova, ao rancor não é dado espaço porque a ternura pelos outros é de tal forma intensa que a própria animosidade, mesmo a mais subtil, não encontra lugar na sua escrita.

 

Os seus livros revelam-nos também que a liberdade nunca nos foi entregue de bom grado pelos seus algozes; só homens e mulheres de ideais firmes e de coerência aferida na luta e estruturada pelo sofrimento onde se arriscava a vida, perdendo-a por vezes, a conseguiram resgatar.

 

Como eram e como se movimentavam essas mulheres e esses homens que, num total anonimato, “não descansavam descansando”? Quem foram esses “guerreiros verdadeiros” que ajudaram a abrir as janelas da liberdade? Na verdade, a mais elementar justiça impõe-nos conhecê-los e com eles comungar a beleza da sua abnegação, por havermos colhido o saboroso fruto dessa difícil seara luminosa.

 

Ao ler “Aquela Noite de Natal”, sentimos que todo o nosso porvir repousa e será fruto das nossas profundas convicções e da determinação em concretizá-las; se assim o entendermos, sentiremos a tranquilidade dos que se constroem construindo e empenhar-nos-emos, até às derradeiras consequências, na edificação de uma sociedade onde a justiça e o amor sejam possíveis.

 

José Casanova, escritor que se afirma numa temática de esperança, desprendimento e total entrega a valores que só vividos são possíveis de revelar tão intensamente, abre-nos horizontes em que a realidade e a ficção se confundem e a emoção nos perturba.

 

E porque todo o enredo se passa nas poucas horas que antecedem a mística ou mítica refeição, neste seu livro, o simbolismo da consoada vai para além do clã familiar, e do ameno recolhimento que a noite protege: e o amor e a solidariedade saem para a rua, melhor dizendo, para a realidade cinzenta e fria.

 

A trama tem, assim, como fio condutor o amor que, por vezes, se eleva na sua sublime tecedura ficcional, ao nível dos melhores e mais fortes ideais.

 

Seguindo os passos e os temores das personagens de José Casanova, somos também enlevados pelos aromas tradicionais das refeições natalícias, onde, com minúcia e desvelo, os pormenores da sua feitura não são deixados ao acaso. Visitamos a Lisboa baça dos anos sessenta e convivemos com personagens características desses tempos. Somos confrontados com gente insegura que sofre pela debilidade que não consegue ultrapassar, e também com aqueles cuja firmeza nos transmite o equilíbrio necessário para cumprir uma escala de valores que nos eleve.

 

As figuras criadas por Casanova transmitem-nos também uma profunda confiança no ser humano – que tantas vezes nos desilude – e porque jovens são as principais personagens é-lhes dado o lugar que lhes compete, o de continuadores desta epopeia sublime: a da construção de uma sociedade onde se viva com dignidade.

 

Este é, pois, um livro que se lê com entusiasmo e relê com emoção; ao oferecê-lo cumprimos um gesto de amizade e tecemos um fio de cumplicidade e amor.

 

Cid Simões

 

Portugal, uma abstenção vergonhosa

Com o atual caso SEF, um neonazi candidato a Presidente

Portugal não vota a favor e segue o rebanho da UE.

hqdefault.jpg

A resolução "Combater a glorificação do Nazismo, Neonazismo e outras práticas que contribuem para alimentar formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada" foi aprovada pelo comité dos Direitos Humanos da ONU com 131 votos a favor, três contra (EUA-Ucrânia-Canadá) e 48 abstenções em que se inclui PORTUGAL.

*

Na ONU, membros da OTAN e da União Europeia abstém-se sobre o Nazismo

 Por Manlio Dinucci

Rede Voltaire | Roma (Itália)

26 de Novembro de 2020

Este assunto é extremamente grave: o mais discretamente possível, os Estados membros da NATO e da União Europeia abstiveram-se na ONU sobre o nazismo; uma confissão vergonhosa. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a CIA e, posteriormente, a NATO reciclaram muitos criminosos em todo o mundo, mais recentemente nos Estados Bálticos e na Ucrânia. Eles transmitem a ideologia racial, que nunca abandonaram.

A Terceira Comissão das Nações Unidas - responsável pelas questões sociais, humanitárias e culturais – aprovou, em 18 de Novembro, a Resolução "Combate à glorificação do nazismo, do neonazismo e de outras práticas que contribuem para alimentar formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e da intolerância relacionada".

A Resolução, ao recordar que “a vitória sobre o nazismo na Segunda Guerra Mundial contribuiu para a criação das Nações Unidas, a fim de salvar as gerações futuras do flagelo da guerra”, lança o alarme para a disseminação de movimentos neonazis, racistas e xenófobos em muitos partes do mundo. Exprime "profunda preocupação pela glorificação, sob qualquer forma, do nazismo, neonazismo e dos antigos membros da Waffen-SS". Sublinha, a seguir, que “o neonazismo é algo mais do que a glorificação de um movimento do passado: é um fenómeno contemporâneo”. Os neo-nazis e outros movimentos semelhantes "alimentam as formas actuais de racismo, discriminação racial, anti-semitismo, islamofobia, cristianofobia e a intolerância relacionada".

Portanto, a resolução exorta os Estados das Nações Unidas a tomarem uma série de medidas para combater esse fenómeno. A Resolução, já adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 18 de dezembro de 2019, foi aprovada pela Terceira Comissão com 122 votos a favor, incluindo os dos dois membros permanentes do Conselho de Segurança - a Rússia e a China.

Só dois membros das Nações Unidas é que votaram contra: os Estados Unidos (membro permanente do Conselho de Segurança) e a Ucrânia.

Efectivamente, devido a uma directiva interna, os outros 29 membros da NATO, incluindo a Itália, abstiveram-se. Os 27 membros da União Europeia fizeram o mesmo, 21 dos quais pertencem à NATO. Entre as 53 abstenções, estão também a Austrália, o Japão e outros parceiros da NATO.

O significado político desta votação é claro: os membros e os parceiros da NATO boicotaram a Resolução que, sem a nomear, antes de mais nada põe em causa a Ucrânia, cujos movimentos neonazis foram e continuam a ser usados pela NATO para fins estratégicos. Existem inúmeras provas de que as equipas neonazis foram treinadas e empregadas, sob a direcção USA/NATO, no putsch da Praça Maidan, em 2014, e no ataque aos russos da Ucrânia para provocar, com o afastamento da Crimeia e o seu regresso à Rússia, um novo confronto na Europa semelhante ao da Guerra Fria.

É emblemático o papel do batalhão Azov, fundado em 2014 por Andriy Biletsky, o "Führer branco" defensor da "pureza racial da nação ucraniana, que não se deve misturar com raças inferiores". Depois de se destacar pela ferocidade, o Azov foi transformado num regimento da Guarda Nacional Ucraniana, equipado com tanques e artilharia. O que ele conservou, foi o emblema, decalcado no das divisões SS Das Reich, e a formação ideológica dos recrutas modelada na dos nazis. O regimento Azov é treinado por instrutores norte-americanos, transferidos de Vicenza para a Ucrânia, acompanhados por outros da NATO.

O Batalhão Azov não é apenas uma unidade militar, mas um movimento ideológico e político. Biletsky continua sendo o chefe carismático especialmente para a organização juvenil, educada no ódio contra os russos e treinada militarmente. Ao mesmo tempo, são recrutados em Kiev neonazis de toda a Europa, incluindo da Itália. Assim, a Ucrânia tornou-se o "viveiro" do ressurgimento do nazismo no coração da Europa. Faz parte desse quadro, a abstenção da Itália, inclusive na votação da Resolução na Assembleia Geral.

O Parlamento concorda, como aconteceu quando, em 2017, assinou um memorando de entendimento com o Presidente do Parlamento ucraniano, Andriy Parubiy, fundador do Partido Social Nacional Ucraniano, segundo o modelo nacional-socialista hitleriano, chefe das equipas neonazis responsáveis pelos assassinatos e espancamentos ferozes dos opositores políticos. Será ele que irá congratular-se com o governo italiano pela não votação da Resolução das Nações Unidas sobre o Nazismo, em sintonia com o que disse na televisão: “O maior homem que praticou a democracia directa, foi Adolf Hitler”.

Manlio Dinucci

Tradução
Maria Luísa de Vasconcellos

 

Pág. 1/2

Mais sobre mim

imagem de perfil

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub