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Palavras são armas

“a luta de classes é a mãe de todas as lutas”

Palavras são armas

“a luta de classes é a mãe de todas as lutas”

Negociar com criminosos dá nisto

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O negócio é secreto e o que transparece tem contornos de cosa nostra e, como tal, os crimes causam mortes. A não entrega das vacinas vai deixar, não se sabe ainda por quanto tempo, muitos de nós em perigo de vida.

“As vacinas, podem e devem ser produzidas em massa, nos laboratórios preparados para o fazer. Aproveitando a capacidade produtiva existente e potenciando-a”, defendeu João Ferreira.

Covid-19. Atraso na entrega de vacinas obriga a “recalendarizações” do plano em Portugal, como é mais que evidente, o ministro S. S. garante que os objetivos de vacinação não estão comprometidos, mas o “timing é naturalmente ajustado”. [tudo se ajusta, até a morte].

Falha nas entregas deixa mais de um milhão de portugueses sem vacina até final de Março

«António Costa, que estava contratualizada a entrega de 4,4 milhões de vacinas no primeiro trimestre, mas que Portugal só receberá 1.980.000 nesse período. Como são necessárias duas doses de cada uma das três vacinas actualmente autorizadas (a da BioNTech/Pfizer, a da Moderna e a da AstraZeneca/Oxford), tal só permitirá vacinar por completo um milhão de pessoas.»

«Mais um obstáculo na vacinação: Moderna reduz entrega de vacinas Covid em fevereiro.»

Ver aqui »» Comissão Europeia preocupada com os atrasos no fornecimento das vacinas

 

 

As vacinas e a solidariedade

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Dez (10) países açambarcaram 80% das vacinas e as restantes 20% foram distribuídas por 80 estados, os restantes 130 não receberam uma única dose.

Não há necessidade de tecer comentários.

 

Nota sem importância: os médicos cubanos socorrem os países pobres e não só.

O ridículo não está confinado

Decisão de uma jovem proprietária inteligente e criativa

Dado que as livrarias estão confinadas, uma jovem livreira em Coimbra, tendo em conta que os supermercados não estão proibidos de vender livros, propõe-se vender legumes e detergentes para poder vender nabos, nabiças e livros também.

AQUI

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Um livro ao domingo - “LIVRO DE VOZES E SOMBRAS”

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“LIVRO DE VOZES E SOMBRAS”

Comentários ao livro por Manuel Esteves

É o título da obra mais recente de João de Melo (D.Quixote-JUN.2020).

É um romance, e grande parte do enredo, que evolui num ambiente de grande realismo factual, passa-se nos Açores, no pós-25 de Abril. Mais precisamente no tempo e no quadro em que beneficiários do fascismo, de braço dado com a representação diplomática dos EUA, recorreram à violência e à ameaça separatista, para tentarem impedir que a Revolução dos Cravos se implantasse no arquipélago, e lhes beliscasse os privilégios que o regime deposto lhes havia facultado.

Foi nesse ambiente agreste e ameaçador, que militantes sindicais açorianos, organizados na CGTP-Intersindical Nacional, enfrentaram com coragem e patriotismo, o terrorismo da FLA e quejandos. E, com o rigor histórico que a sua experiência lhe permite, João de Melo descreve com factos, como essa luta em defesa dos interesses dos trabalhadores açorianos foi, também, um combate em defesa da soberania nacional.

Outro apontamento no livro que é indispensável sublinhar, é a descrição, pormenorizada e carregada de dignidade, do episódio protagonizado por Salgueiro Maia contra arruaceiros a soldo do fascismo separatista, num café por estes frequentado, e ponto de apoio para as suas “façanhas”. É que o desfecho deste acontecimento, juntamente com o que foi o exemplo da atuação dos sindicalistas, demonstraram duas coisas:

1 - Que, enquanto durou, o MFA e os representantes dos trabalhadores estiveram, no fundamental, na mesma barricada e a enfrentar os mesmos inimigos; e

2 - Com vontade política do então governo português, o terrorismo fascista nos Açores teria sido rapidamente neutralizado sem dificuldade de maior.

Mas “Livro de Vozes e Sombras” é muito mais, mas mesmo muito mais, do que as pequenas notas que acima mencionámos, apenas para dar notícia da sua existência. E não se deixa confinar pelo mar dos Açores: o arquipélago português e as suas gentes surgem-nos, acertada e coerentemente, inseridos na atribulada situação vivida pelos povos português e das colónias, na fase derradeira do colonial-fascismo.

Quando se aproxima o 45º. Aniversário duma importante conquista da Revolução - a aprovação pela Assembleia Constituinte, da Constituição da República Portuguesa

(02.04.1976) - a obra de João de Melo, com pinceladas de escrita a fazerem lembrar, por vezes, o Realismo Mágico de autores sul-americano, reflete com arte e veracidade lances e ambientes decisivos da nossa vida coletiva nesses tempos.

Manuel Esteves

Sinopse

Cláudia Lourenço, jornalista, é enviada de Lisboa à ilha de São Miguel ao serviço do Quotidiano. Tem por missão entrevistar um conhecido ex-operacional da Frente de Libertação dos Açores e reaver a crónica do independentismo insular durante a Revolução. Depara-se-lhe um homem-mistério, voz e sombra do jogador, das suas verdades que mentem, das suas mentiras que dizem a verdade. Ela, que pertence à «geração seguinte», não parece ter memória histórica do país de então: vive no de agora, e o passado é um território longínquo, cuja narração flui no interior de um imaginário algo obscuro.
A história da FLA (e a da FLAMA, na Madeira) comporta em si o «país de todos os regressos»: a Ditadura, o fim das guerras em África, a descolonização e o «retorno» à casa europeia pelos caminhos de volta, os mesmos que levaram as naus a perder-se nos mares da partida. O país que a si mesmo se descoloniza vibra na exaltação revolucionária. E é dos avanços e recuos dessa Revolução que nasce a tentação separatista do arquipélago.

Na longa e secreta entrevista ao homem da FLA, a jornalista vê-se enredada numa história de logros políticos, compadrios, interesses de propriedade, conluios estrangeiros e outros equívocos do movimento separatista, onde não há lugar para as vítimas da FLA, nem para o desamparo dos «regressantes» de África. Mas Cláudia Lourenço encontrará maneira de lhes dar voz.

 

O fotógrafo e a PIDE

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A fotografia que deu origem a que Eduardo Gageiro fosse preso pela PIDE.


«Foi por causa desta foto que fui preso pela PIDE: “Temos paisagens tão bonitas em Portugal, porque é que não as fotografa, em vez de andar a retratar pessoas humildes?” Diziam que as minhas fotografias davam má imagem do País. Esta correu mundo. Ganhou 22 medalhas de ouro.»

Eduardo Gageiro"

25 fevereiro jornada de luta

'Salários, emprego, direitos. Confiança, determinação e luta por um Portugal com futuro',

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Tendo em conta a disponibilidade para a luta manifestada pelos trabalhadores em Dezembro, e o facto de o Governo não estar a defender os interesses dos trabalhadores como devia, o Conselho Nacional, reunido, em Lisboa, n´A Voz do Operário decidiu convocar para o dia 25 de Fevereiro, um dia de luta nacional descentralizado, com greves, paralisações e acções em todos os sectores, com o lema 'Salários, emprego, direitos. Confiança, determinação e luta por um Portugal com futuro', fazendo convergir a luta dos trabalhadores em concentrações e manifestações em todos os distritos e regiões autónomas.

 

Acaso ou sintonia?

«Presidente da República presente no funeral de Marcelino da Mata.»

Vasco Lourenço, que o conheceu bem o Marcelino, assegura ter cometido “crimes de guerra” (PÚBLICO, 19.7.2018)

Quais os militares de Abril em que Marcelo Rebelo estivesse presente quando dos seus funerais?

Cavaco também recusou pensão vitalícia a Salgueiro Maia, concedendo-a a dois inspetores da PIDE.

A história tem destas canalhices que nos vão arrastando sibilinamente para a extrema-direita, para um passado tenebroso desculpando-o com canhestras subtilezas “democráticas”

Ler um excelente artigo

AQUI»» Uma história oficial da democracia portuguesa?

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O Presidente da República, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e o chefe do Estado-Maior do Exército marcaram presença, no funeral do tenente-coronel Marcelino da Mata.

Após a Revolução do 25 de Abril e do fim da Guerra Colonial foi proibido de voltar ao país de origem, e exilou-se em Espanha, até ao 25 de Novembro de 1975.

 

 

Um livro ao domingo

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Este livro não refere só a correspondência comum entre dois dos nossos intelectuais de referência; é a amizade como substância, a exaltação do outro e a entreajuda efetiva na crítica assertiva e logo agradecida; é um recado à intelectualidade que se digladia e não se respeita, a imagem perfeita de nobres sentimentos que se não podem perder.

 

CARTA 45

MÁRIO DIONÍSIO

Meu caro Joaquim

Acabo de receber o último número de “Vértice” e de ler as palavras que me dedicaste a propósito da atribuição do Prémio. Calculas como elas me agradaram e comoveram. Só receio que nelas possa ter pesado, mais do que o rigor do crítico, o entusiasmo do amigo velho e firme que sempre tens sido.

Seja como for, obrigado e obrigado!

Um grande abraço do teu amigo, igualmente velho e firme.

Mário

Fev. 64

 

CARTA 40

Meu caro Mário

“Estás enganado, não me senti ofendido com a tua primeira carta – não ofende um verdadeiro amigo aquele que lhe põe claramente as suas dúvidas. O que me poderia ofender seria não as pores e deixares que, dentro de ti, elas corroessem a nossa amizade. Assim não sucedeu e espero que nunca suceda.”

Um grande abraço do teu amigo certo

Joaquim

Coimbra 1-1-55

 

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