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Palavras são armas

“a luta de classes é a mãe de todas as lutas”

Palavras são armas

“a luta de classes é a mãe de todas as lutas”

O banqueiro pôs-se ao fresco!

           Ou as rendas que o Rendeiro teceu.

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Foi conduzido para a porta que lhe escancararam, ninguém o pode incriminar por ter aproveitado tamanha benesse, qualquer pilha-galinhas teria feito o mesmo se tivesse as galinhas necessárias para comprar a liberdade.

Banqueiro corrupto/r, como qualquer dos seus pares, possui muitos trunfos na cartola para amedrontar: jornalistas, – ainda não foi divulgada a lista dos jornalistas avençados pelo BES – políticos e toda a corte que participou no saque.

Não incomodem a Interpol, procurem sim, os que lhe facilitaram a fuga, exercício semelhante ao do cão que procura apanhar a cauda.

O "banqueiro que venceu nos mercados" tem contactos com outros banksters, milhões guardados em offshores e um exército de juristas e homens-de-mão para lhe encontrar a solução exata no momento preciso.

É O CAPITALISMO NO SEU ESPLENDOR.

“O caminho faz-se caminhando” com honestidade

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“O caminho faz-se caminhando” com honestidade

A CDU, em honestidade é a Primeira força política a nível nacional, e a terceira em expressão eleitoral. Sabendo-se que a corrupção é um dos maiores entraves à boa gestão de qualquer municipalidade e, obviamente, do país, é estranho (é?) que este tema em que PS/PSD/CDS são campeões, não surja em debate quando das campanhas eleitorais, nem nos media que chafurdam nos sacos azuis do poder, fácil seria revelar “personalidades” e roubos por elas cometidos.

Dizem que a influência da coligação é diminuta, mas no dia-a-dia e, nomeadamente nas campanhas eleitorais, CDU continua a ser o principal alvo a abater. A luta de classes não é cega e ressalta com mais nitidez em confrontos a céu-aberto. A CDU e o PCP que a integra, será sempre a voz de uma classe temível pela sua ideologia e organização com cem (100) anos de árduas lutas.

O tecido social sofre mutações, a desigualdade acentua-se e as lutas tendem a se agravar. Assim se escreve a História.

A BARRICADA - Sidónio Muralha

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A BARRICADA

 

Vieram os traidores com suas botas

que pisaram o povo no passado,

esse passado sempre relembrado

com os seus aljubes e aljubarrotas

 

Eram corruptos, canalhas, agiotas,

que marchavam soturnos, lado a lado,

cada qual só pensava ser vingado

e ruminava as trevas das derrotas.

 

Vieram os traidores. Eram fileiras.

Mas Abril abriu suas trincheiras

com os seus guardas de perfis humanos.

 

De norte ao sul da terra portuguesa,

revigorada, existe uma certeza:

-- haja o que houver, não passam os tiranos.

 

Sidónio Muralha

 

Jornada - José Gomes Ferreira / Fernando Lopes Graça

 Jornada

Não fiques para trás oh companheiro
É de aço esta fúria que nos leva
Para não te perderes no nevoeiro
Segue os nossos corações na treva.

               Refrão
Vozes ao alto, vozes ao alto
Unidos como os dedos da mão
Havemos de chegar ao fim da estrada
Ao sol desta canção.

Aqueles que se percam no caminho
Que importa? Chegarão no nosso brado
Porque nenhum de nós anda sózinho
E até mortos vão a nosso lado.
               

               Refrão

Llanto para Alfonso Sastre - José Carlos Ary dos Santos (Samuel)

Llanto paraAlfonso Sastre

 

Foi quando as madres terriveis

Levantaram a cabeça

Foi quando os sinos dobraram

Nas torres de Saragoça

 

Foi quando a Guarda Civil

Surgiu no brilho de aço

Que de novo se pintou

A Guernica de Picasso

 

Não eram cinco da tarde

Nem da noite ou da manhã

Era a hora de lutar

Pela Espanha de amanhã

 

Era a hora de acordar

A voz de Lorca e Machado

Era a hora de atacar

Com a foice e o arado

 

Não eram cinco da tarde

Nem da noite ou da manhã

Era a hora de lutar

Pela Espanha de amanhã

 

Algures na arena da esperança

Contra os cornos do fascismo

Um pocta abria a dança

Dos passos do heroismo

 

Suas palavras agudas

Feriam as carnes da besta

Pois jamais se quedam mudas

As vozes de quem protesta

 

Algures na arena da esperança

Contra os cornos do terror

Um poeta abria a dança

Das palavras que dão flor

 

Dizia amigo canção

Pátria alento humanidade

Dizia verdade e pão

Como quem diz liberdade

 

Não eram cinco da tarde

Nem da noite ou da manhã

Era a hora de cantar

Pela Espanha de amanhã

 

Foi então que do mais fundo

Do ódio do mal do medo

Irrompeu o berro imundo

De quem oprime e não cede

 

Choveram balas patadas

Correntes golpes mordaças

E palavras embrulhadas

Em insultos e ameaças

 

Chegaram ferros e facas

Uivos lampadas chicotes

Choques agulhas matracas

Baionetas e garrotes

 

Não eram cinco da tarde

Nem da noite ou da manhã

Era a hora de calar

Pela Espanha de amanhã

 

Algures na arena da esperança

Um poeta foi torturado

Sua alegria a vingança

Seu nome cantor soldado

 

Algures na arena da esperança

Um poeta foi torturado

Sua alegria a vingança

Seu nome cantor soldado

 

Não eram cinco da tarde

Nem da noite ou da manhã

Era a hora de cantar

Pela Espanha de amanhã.

 

José Carlos Ary dos Santos

 

 

POEMA IRMÃO - GOULART GOMES

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POEMA IRMÃO

 

Vamos erguer o tronco

meus Irmãos do Campo

arrancar nossas raízes

erguermo-nos sobre os homens

dar-lhes sombra, frutos e grãos

a terra a quem lhe rega a suor

quem da planta dos pés lhe conhece os sulcos

e com as mãos cheias

semeia

 

Vamos abrir as bocas e tinir as chaves

meus Irmãos das Fábricas

nossas botas e capacetes lembram lutas

onde só nosso sangue correu;

o grito agonizante das sirenes nos diz

que é hora de acordar

e não vender nossas vidas

 

Vamos construir nosso tempo

meus Irmãos dos Andaimes

temos uma pá de razões

e um caminhão de desesperanças;

não viemos de peito aberto, mas concreto

e se há uma massa a ser misturada

esta massa somos nós

 

Vamos registrar nosso número

meus Irmãos das Salas

de penas apenadas

e mostrar nosso papel

Queremos as mesas de nossas casas também fartas

arquivar nossas necessidades

 

Vamos caminhar, meus Irmãos de Trabalho

com nossos próprios passos

e tornar ouvida nossa Vontade;

não mais pedir, mas fazer

não mais oferecer, mas cobrar

o justo preço que tudo tem

 

Cada homem uma letra, uma semente, um tijolo

no trabalho maior que podemos fazer:

erigir nossos sonhos

darmos os braços

unir nossa voz

para que nossos filhos sejam muito mais

Irmãos!

 

GOULART GOMES

 

 

Jornalismo de sargeta

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A CDU surge no título da notícia em grandes parangonas para a meio do texto deixar claro que «A Daniela Lopes [CDU], em Pêro Pinheiro, nunca militou na CDU, nem participou em reuniões ou acções do partido.»

É mais um arroto nojento da Bárbara Reis, useira e vezeira em por todos os meios conduzidos pela sua indignidade, lançar lama sobre a CDU e o PCP. Como peixeira não teria futuro, quem vende peixe podre perde a clientela.

A peoa Louro do Ortigão

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O Ortigão já tem os seus peões de brega: a peoa, dois terços da sua vida como militante do PS, é a presidente da junta de freguesia de Azambuja. O Ortigão, que financia o Chega, segundo os media, é um ratão habituado a lidar com gado bravo, a amestrar cavalos e, com os muitos milhões que tem recebido dos governos e da UE, uns trocos para comprar algumas reses bípedes a baixo preço, é para ele um passatempo, o sudoku com que se entretém na sanita.

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