A ANEDOTA DO DIA
De vitória em vitória até à derrota final
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De vitória em vitória até à derrota final
Com governos que continuam a destruir o SNS e assim nos vão matando sadicamente sem nos abrir uma nesga de esperança.
O corrupto foi absolvido por um juiz corrupto, e tudo continuou dentro da normalidade democrática.
Dos jornais:
“Um quarto dos juízes acredita que há corrupção na justiça”, e nós?
Escolhido como um dos melhores livros do ano pelo Financial Times, Estado de São Paulo, Partido Comunista dos EUA e CounterPunch
Em 1965, o governo dos Estados Unidos ajudou o Exército indonésio a matar aproximadamente um milhão de civis inocentes – eliminando o maior partido comunista fora da China e da União Soviética e inspirando outros programas de terror semelhantes na Ásia, África e América Latina.
Nesta ousada e apreensiva história, Vincent Bevins extrai de documentos sigilosos recém desclassificados, pesquisas de arquivo e depoimentos de testemunhas oculares uma revelação chocante que atinge o mundo todo – inclusive o Brasil. Por décadas, acreditou-se que o mundo em desenvolvimento se moveu pacificamente para o sistema capitalista liderado pelos Estados Unidos. O Método Jacarta demonstra que o brutal extermínio de militantes de esquerda não armados foi fundamental para o triunfo final de Washington na Guerra Fria.
Sobre o autor
Vincent Bevins é um premiado jornalista e correspondente. Cobriu o Sudeste Asiático para o Washington Post, reportando de toda a região e prestando especial atenção ao legado do massacre de 1965 na Indonésia. Antes, havia atuado como correspondente brasileiro do Los Angeles Times, também cobrindo partes próximas da América do Sul, e, antes disso, trabalhou para o Financial Times em Londres. Entre as outras publicações para as quais escreveu, estão New York Times, The Atlantic, The Economist, The Guardian, Foreign Policy, New York Review of Books, Folha de S.Paulo, The New Republic, The New Inquiry, The Awl, The Baffler, a revista New York e n+1. Vincent nasceu e foi criado na Califórnia e passou os últimos anos morando em Jacarta.
Sobre o livro:
“Hipnotizante. O Método Jacarta enfrenta pontos polêmicos de modo persuasivo e bem embasado, mas o livro realmente desponta como obra de jornalismo investigativo, narrando a história da violenta intromissão dos EUA no sudeste asiático e na América Latina, por meio dos relatos de quem foi afetado por ela.”
– Jacobin
“De forma trágica, aquilo que todos acreditavam que tínhamos deixado no passado voltou a se espalhar mais uma vez pela América Latina. O Método Jacarta nos ajuda a entender o momento que o Brasil vive hoje e sua conexão com um esquema global bem maior.”
– Paulo Coelho, autor de O Alquimista e O Diário de um Mago
“Um dos melhores, mais informativos e esclarecedores livros sobre a CIA e sobre o modo como essa agência moldou o papel que os Estados Unidos desempenharam no mundo real, e não no mundo da propaganda.”
– Glenn Greenwald, The Intercept
“Bevins vai além da tradicional história da Guerra Fria sobre corridas armamentistas e intrigas. Ele levanta questionamentos necessários. Será que a mania anticomunista do século XX tornou o mundo mais seguro? E se sim, para quem?”
– Foreign Policy
“Bevins não é o primeiro a observar que a Guerra Fria frequentemente ateou fogo no Terceiro Mundo, mas ele se sobressai mostrando os custos humanos dessa épica luta ideológica.”
– The New Republic
“Bevins fez um registro poderoso de eventos da história da Indonésia que geralmente são retratados de um jeito confuso… O Método Jacarta fornece uma cronologia facilmente digerível desse sangrento período da história indonésia e mundial.”
– South China Morning Post
“Este é um livro provocativo e necessário, um guia essencial para quem busca uma compreensão mais profunda do nosso mundo imperfeito. Altamente recomendado.”
– Jon Lee Anderson, redator da New Yorker
Excelente… Ancora-se em uma história que a maioria dos americanos nunca aprendeu e provavelmente preferia esquecer.”
— Ishaan Tharoor, Washington Post
“Um serviço público que reúne tópicos descontínuos para criar uma nova história radical dos Estados Unidos no exterior.”
– Benjamin Moser, Wall Street Journal
Rosa de Hiroshima
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
Ver imagens AQUI
«Na manhã de domingo, 7 de agosto, menos de 48 horas depois do início desta vaga de ataques, o Ministério da Saúde palestino dava conta de 31 mortes, entre as quais as de seis crianças e quatro mulheres. Registavam-se ainda mais de 265 feridos. Entre as muitas instalações civis atingidas pelos bombardeamentos israelitas encontra-se a Universidade Al-Quds, no Norte de Gaza. Também o campo de refugiados de Jabalia foi bombardeado na noite de sábado resultando na morte de várias crianças.»
E a “comunidade internacional”, o “mundo livre”, livre de sensibilidade e de escrúpulos, mas cobarde e conivente com os crimes, faz não ver, ouvir e cala-se.
Se vai de férias dê férias à televisão, a pobre bem merece, mentir tanto deve cansar, e aproveite para ler este livro, trabalho corajoso que enfrenta um mega embuste, de tal forma ciclópico que muitos o receiam contestar.
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