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Palavras são armas

“a luta de classes é a mãe de todas as lutas”

Palavras são armas

“a luta de classes é a mãe de todas as lutas”

A corrupção é o braço forte do neoliberalismo

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(o primeiro golpe)

Nas guerras da corrupção, há as altas patentes, Durão Barroso promovido a Marechal no exército da Goldman Sachs, pelo apoio dado aos crimes no Iraque, Sócrates e “A Confiança no Mundo” e no PS, e Manuel Pinho ‘professor’ universitário da EDP em Nova Iorque, promovidos a generais, Duarte Lima, pistoleiro e pianista, não passou de sargento. Todos tendo em comum os milhões que arrebanharam. ‘A guerra, é a guerra’! Destes mercenários.

Porquê tanto alarido com a verba irrisória recebida pela Alexandra, metade de um milhão, sem se questionar os governantes que têm permitido este regabofe?

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Os Governos PS/PSD/CDS têm albergado uma multidão de corruptos, a rapina para esta escumalha é institucional, são sanguessugas que se colaram ao povo e se enchem à tripa-forra.

O caso Alexandra, é um biscate que faz esquecer milhares de milhões que esta corja nos tem extorquido, e os media gritam aqui-d’el-rei, depois de apadrinhar o esbulho quando da privatização do nosso património.

O fim de ano aproxima-se, os hotéis estão a abarrotar, os carros de alta cilindrada fazem negaças ao povinho, aguardemos tranquilos a próxima pulhice.

ler AQUI

Os pobres a dar ao pedale

Os ricos no pelotão da frente e os pobres de lanterna-vermelha

Costa-PS é o carro de apoio… aos ricos!

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«Cerca de 4,5 milhões de portugueses tinham rendimentos abaixo dos 554 euros mensais, em 2020. No primeiro ano da pandemia, a pobreza em Portugal aumentou cerca de 12,5%. Portugal é o 13.º país mais pobre da União Europeia.»

 

O GRANDE AVIÃO DO PAI NATAL

«Quem recebe um salário mínimo bruto como pagamento em Portugal, ainda tem alguns descontos diretos. No caso dos salários isentos de IRS, o valor da retenção se refere apenas a segurança social. Assim, quem recebe 705€, tem descontados 77,55€ e recebe, por fim, 627,45€.»

São necessários 57 anos de salário mínimo para perfazer 500 mil euros, mas se contabilizarmos os 250 mil euros que a senhora secretária usufruía anualmente, teríamos que viver muitas, muitas vidas. 

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Alexandra Reis aterra no Governo com 500 mil euros de indemnização paga pela TAP

«A nova secretária de Estado do Tesouro recebeu a indemnização em fevereiro passado, por cessação antecipada do cargo de administradora executiva da transportadora aérea, tendo quatro meses depois sido nomeada presidente de outra empresa pública.

Alexandra Reis ingressou na TAP em setembro de 2017. Três anos depois foi nomeada administradora da companhia. Ganhava 245 mil euros brutos por ano, o que correspondia a um salário de 17.500 euros por mês.

Em fevereiro passado, ao fim de dois dos quatro anos de mandato, Alexandra Reis renunciou ao cargo, tendo recebido uma indemnização da TAP de cerca de 500 mil euros, por cessação antecipada do cargo de administradora executiva.»

 

"Viva la muerte"

Borrell, o guerreiro

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(ver AQUI)

Quando a Universidade de Salamanca abriu o ano letivo de 1936, o fascismo já havia se instalado na Espanha. O reitor da universidade era Miguel de Unamuno, filósofo e escritor liberal. Na cerimônia de abertura, um dos oradores atacou o país Basco e a Catalunha afirmando: “O fascismo redentor da Espanha saberá como exterminá-los, cortando na própria carne, livre de falsos sentimentalismos”. Na sequência, alguém da plateia tomada por militares gritou: “Viva la Muerte”. Ao que o general Millán-Astray replicou: “Espanha”, e a plateia respondeu: “Unida”. Novamente o general gritou “Espanha” e se ouviu o repto: “Grande”. “Viva la muerte” era o lema da Falange fascista de Francisco Franco.

Os Campeões

Faltam só cem mil para festejarmos o milhão e meio.

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Quando é que estes amantes da FIFA, se deslocarão para assistir ao espetáculo representado pelos que aguardam na rua, desde as 9 da noite até às 8 da manhã do dia seguinte, para tentar marcar uma consulta nos Centro de Saúde, caso o médico que esperam não falte.

Distância Lisboa-Qatar: 7598 km. Lisboa-Azambuja 50 km, não será uma viagem tão divertida para suas excelências, mas é muito mais em conta.

Também foram a Kiev, mas não os vejo nas Urgências dos Hospitais, onde também se morre.

ANEDOTA

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Eles, governantes, são tolerantes para com essa: “ética imprópria” porque a praticam, promulgando leis que os protegem. Para com os gatunos de colarinho-branco, os ‘jornalistas’ adoçam o vocabulário: “ética imprópria.”

E os ‘jornalistas’ que assim se expressam acompanham a ética dos governantes, impróprios.

 

 

E assim nos vão matando

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Sobre o estudo

www.eugeniorosa.com

 

Neste estudo com o título “UM MINISTRO DA SAÚDE PALAVROSO QUE ILUDE OS PROBLEMAS, MAS QUE NÃO RESOLVE NADA, UM DIRETOR EXECUTIVO DO SNS QUE FOI NOMEADO, MAS QUE NÃO APARECE, UM ORÇAMENTO DO SNS PARA 2023 QUE ILUDE E É INSUFICIENTE, E O SNS CONTINUA A DEGRADAR-SE E OS PORTUGUESES A SOFREREM DEVIDO À PASSIVIDADE E INCAPACIDADE DO GOVERNO PARA TOMAR AS MEDIDAS QUE ELE PRECISA” analiso o orçamento do SNS para 2023 e mostro, utilizando apenas dados oficiais divulgados pelo próprio governo, que ele não teve um aumento  importante quando comparado com o efetivamente gasto em 2022, contrariamente ao propagandeado pelo governo e pela generalidade da comunicação social, o que enganou a opinião pública. A nível de DESPESAS CORRENTES, que garantem o funcionamento normal do SNS, a subida foi apenas de 3,8%, e nas DESPESAS COM PESSOAL de 2,9%, percentagens muito inferiores á inflação prevista para o nosso país em 2023, pela OCDE, que é de 6,6%. O aumento de 2,9% nas Despesas com pessoal em 2023 impedirá de valorizar adequadamente as remunerações dos profissionais de saúde, que continuam a perder poder de compra, e de aprovar uma carreira profissional digna, o que contribuirá para agravar ainda as dificuldades do SNS, lesando a população. Para poder funcionar, o SNS tem-se endividado enormemente aos fornecedores privados, devido ao subfinanciamento crónico. Entre dez.2021 e out.2022, a diíida do SNS aos fornecedores aumentou de 1548 milhões € para 2350 milhões €, ou seja, em 800,7 milhões € (+51,7%), o que contribuiu para o estrangular e aumentar as suas dificuldades. E o orçamento do SNS para 2023, aprovado pelo governo, não contribui para resolver este grave problema que põe em risco o SNS; pelo contrário, vai agravá-lo como mostramos neste estudo.    

Eugénio Rosa
Economista

Sinais de alarme

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Sinais de alarme

Tinha seis anos quando comecei a ir sozinho para a escola. Apanhava o (elétrico) 4 na Conchada e saía em Montes Claros. Na longa volta do regresso a casa, entre Montes Claros e a Conchada (passando pela Baixa), o 4-Cruz-de-Celas passava numa parede que já não existe, onde uma pichagem declarava em letras garrafais, enquadradas por uma cruz céltica mal-amanhada, “Basta-nos! Fora com os comunistas”. Aos seis anos eu já sabia ler (sou letrado da Cartilha Maternal). Compreendia o significado de “basta-nos” e de “fora com os”, mas o vocábulo “comunistas” não era coisa que o João de Deus nos ensinasse.
Numa cidade despida de anúncios e de cartazes, em que a literatura de caminho se reduzia às tabuletas das lojas e das instituições por onde o 4 passava (recordo com saudade as maiúsculas do Teatro Avenida), aquele “basta-nos! Fora com os comunistas” tinha o significado de uma manchete no jornal do meu percurso diário. Intrigava-me. Por aqueles dias, em resposta à minha dúvida, o meu pai desvendaria o mistério, com as cautelas que o tempo fascista impunha, e a explicação virou do avesso a minha natural benevolência para com uma frase que não entendia. Os tais “comunistas” eram, afinal, o meu vizinho Santos Ventosa, o Manuel Simões que era poeta, o Fernando António que se escondeu lá em casa antes do “salto” para Argel, o Vítor Costa e a Nina, o Vilaça e a Natércia, o Luís Carlos, a Cristina, o João Vilar do TEUC, o velho Gomes, o Horácio Leitão, o Raul de Sousa, o Jorge Seabra, o Deniz-Jacinto – tudo gente valorosa, trabalhadora, imerecedora de “bastas” e menos ainda de “foras” naquela Coimbra dos anos de 1970. “Os comunistas” da pichagem eram, afinal, os ativistas que eu conhecia do Ateneu de Coimbra, um lugar de democracia cultural que me revelou o “Garoto de Charlot” e “Mel, Pastel e um Boneco de Papel”, o espaço fraternal que abria as portas de um posto médico militante que anunciava já um SNS para todos.


Vem esta falação a propósito dos trabalhos de reescrita da História, destinados a equiparar o comunismo ao fascismo. Desde o Parlamento de uma Europa em acelerada deriva de direita, ao insistente comentário televisivo, a tese é apresentada como verdade absoluta.
Para isso apagam-se dos “ismos” os humanos que por elas responderam e respondem, associando ao hábil procedimento palavras como “liberdade” ou “democracia” destituídas, por sua vez, da essência emancipadora e da memória histórica que as fez bandeira de luta e razão de entrega, às vezes da própria vida. Se apenas nos cingíssemos ao espaço de Portugal, e ao setor das artes e das ideias, “os comunistas” daquela pichagem chamavam-se Adriano Correia de Oliveira, Álvaro Cunhal, Carlos Paredes, Lopes-Graça, Mário Sacramento, Pires Jorge, Lousã Henriques – só para citar alguns daqueles que têm ligação a esta Coimbra. Nomes que permitem, neste pequeno território, desmontar a acusação de uma equivalência que, insultuosa, visa tão-só a absolvição do fascismo através da desmemoriação. Venha, pois, quem aqui consiga debitar um par de nomes de “equivalentes” fascistas portugueses que tenham, de algum modo, acrescentado felicidade e luz à nossa existência coletiva. E, olhando mais longe, venha quem consiga encontrar na História recente fascistas “equivalentes” a Pablo Picasso, Paul Éluard, Vladimir Maiakovsky, Victor Jara, Oscar Niemeyer, os perseguidos pelo Mackartismo nos EUA, Pasolini, Frida Khalo, Luigi Nono, Bertold Brecht.
A História não é isenta de controvérsia, e a discussão dos destinos dos humanos, e os factos que lhes estão associados, não têm estado isentos de violência. Por haver existências que não se comparam, uns analisam com cuidado a História e tomam medidas para que os desastres não se repitam. Outros não – é que a violência que nuns é mancha, noutros é essência. Quando o presidente da “comunitária” Polónia de Auschwitz se curva perante a estátua do colaboracionista nazi Stepan Bandera, quando a extrema-direita xenófoba e neoliberal é promovida em dilatado tempo de antena, quando os lucros dos poderosos crescem ao ritmo do empobrecimento desesperado dos desvalidos, os sinais só podem ser de alarme. Porque na “equivalência” que se alardeia, ontem como hoje, os sabotadores da Civilização são os cultores e os beneficiários do lado da cruz gamada.

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