Um novo-realismo: O Espetáculo!
A encenação esteve perfeita, ao decore não escaparam os mínimos pormenores, tivemos a sensação de assistir a um verdadeiro julgamento num tribunal real, os atores aparamentados a rigor como qualquer juiz tiveram a seu lado sobre a mesa, pilhas de documentos para emprestar mais veracidade à encenação e proporcionar aos telespetadores imagens convincentes. Na plateia não se fizeram apostas, o juiz sorrio e todos compreenderam o epílogo da farsa.
O crime organizado tem vastos e profundos poderes, já não ao estilo de Al Capone que acabou por ser condenado só por fugir ao fisco, hoje e aqui o polvo da corrupção movimenta-se impune a nível político e judicial.